sexta-feira, março 5

Obviamente, trata-se de uma questão de suma importância e que, por conseqüência, merece ser levantada neste prestigiado espaço. Negóseguinte: A cada dia fico mais convencido de que entre os diretores donos de extensa filmografia, o Billy Wilder é o que possui o melhor aproveitamento. Cheguei a considerar o John Ford, mas concluí que só Alfred Hitchcock teria condições de bater de frente com a obra do libidinoso austríaco. Entretanto, o "mestre do suspense" tem seu calcanhar de Aquiles em parte da fase inglesa e no início e final da fase americana. Filmes como "O marido era o culpado", "A estalagem maldita", "Sob o signo de capricórnio", "Topázio" e "Trama macabra" depõem contra qualquer um. A fim de comprovar a tese acima exposta, permito-me avaliar os filmes do Billy Wilder que tive oportunidade de assistir:

De bom a excelente:
Pacto de sangue (Double indemnity) * * * * *
Crepúsculo dos deuses (Sunset Boulevard) * * * * *
A montanha dos sete abutres (Ace in the hole) * * * *
Inferno Nº 17 (Stalag 17) * * *
Sabrina * * *
O pecado mora ao lado (The seven year itch) * * * *
Testemunha de acusação (Witness for the prosecution) * * * *
Quanto mais quente melhor (Some like it hot) * * * * *
Se meu apartamento falasse (The apartment) * * * * *
Irma la Douce * * *
Beija-me, idiota! (Kiss me, stupid) * * *
Uma loura por um milhão (The fortune cookie) * * *

De regular a fraco:
Águia solitária (The spirit of St. Louis) * *
A vida íntima de Sherlock Holmes (The private life of Sherlock Holmes) * *
Amigos, amigos, negócios à parte (Buddy, buddy) *

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